1 - Ler os livros indicados no Plano de Atividades:
2 - Adquirir Apostila e desenvolver as atividades
PLANO
DE ATIVIDADES
Literatura Brasileira Oitocentista: apostila geral
1ª
FASE (1836-1848)
Aula
02: 1836 – Revista Nitheroy,
Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto-Alegre e Torres-Homem
Aula
03 e 04: 1836 – Suspiros poéticos e saudades, Gonçalves de Magalhães
Aula
05 e 06: 1842 – O juiz de paz na roça,
Martins Pena
Aula
07 e 08: 1844 – A moreninha, Joaquim
Manuel de Macedo
Aula
09 e 10: 1846/48 – Primeiros/segundos cantos, Gonçalves Dias
Consolidação do Romantismo, que deveria ser chamada Consolidação do Sentimentalismo, sendo fundadores e primeiros gestores do Romantismo os sentimentalistas, nos três gêneros: lírico (erótico-amoroso) épico (nacionalista-indianista / patriótico-cívico), dramático (nacional)
Consolidação do Romantismo, que deveria ser chamada Consolidação do Sentimentalismo, sendo fundadores e primeiros gestores do Romantismo os sentimentalistas, nos três gêneros: lírico (erótico-amoroso) épico (nacionalista-indianista / patriótico-cívico), dramático (nacional)
2ª
FASE (1849-1865)
Aula
11 e 12: 1852 – Lira dos vinte anos,
Álvares de Azevedo, na tradição lírico-amorosa de Gonçalves Dias diferente da faceta indianista
Aula
13 e 14: 1853 – Memórias de um sargento de milícias, Manuel Antônio de Almeida
Aula
15 e 16: 1856 – Confederação dos Tamoios,
Gonçalves de Magalhães
1856
– Cartas sobre a confederação dos tamoios,
José de Alencar
Aula
17 e 18: 1857 – O guarani (folhetim),José de Alencar
Aula
19 e 20: 1865 – Iracema, José de
Alencar
3ª
FASE (1870-1878)
Aula
21 e 22: 1870 – Espumas flutuantes,
Castro Alves
Aula
23 e 24: 1872 – Inocência, Visconde
de Taunay
4ª
FASE (1878-1888)
Aula
25 e 26: 1879 – A nova geração (artigo),
Machado de Assis
Aula
27 e 28: 1878 – Canções românticas e outros versos, Alberto de Oliveira
Aula
29 e 30: 1879 – Primeiros sonhos,Sinfonias e poesias, Raimundo Correia
Aula
31 e 32: 1880 – Ocidentais, Machado
de Assis
Aula
33 e 34: 1881 – Memórias póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis
Aula
35 e 36: 1882 – Papéis avulsos e outros contos, Machado de Assis
Aula
37 e 38: 1883 – Sinfonias, Raimundo Correia
Aula
39 e 40: 1884 – Meridionais, Alberto de Oliveira
5ª
FASE (1890-1920)
Aula
41 e 42: 1888 – O ateneu, Raul Pompeia
Aula
43 e 44: 1888 – Poesias, Olavo Bilac
Aula
45 e 46: 1889 – Canções da decadência,
Medeiros e Albuquerque
Aula
47 e 48: 1890 – O cortiço, Aluísio Azevedo
Aula
49 e 50: 1893 – Missal e Broquéis, Cruz e Souza
Aula
51 e 52: 1899 – Dom Casmurro, Machado
de Assis
Aula
53 e 54: 1902 – Os sertões, Euclides da Cunha
Aula
55 e 56: 1902 – Kiriale, Alphonsus de Guimaraens
Aula
57 e 58: 1912 – Eu, Augusto dos Anjos
Aula
59 e 60: 1915 – Cristais partidos,
Gilka Machado
Rigorosamente sob critério cronológico de publicação, o MOSAICO QUE É A LITERATURA BRASILEIRA OITOCENTISTA.
Sob o aspecto estilístico ou hermenêutico, consultar Modernidade brasileira - Poesia Oitocentista. Edições Uesb, 2013 (no prelo).
Durante todo o século XIX, verificamos que duas correntes se digladiaram: nacional e nacionalista, isto é, realista e idealista. O tema nacional, tratado o nacional como realista, faz o diálogo com a realidade social; pelo que a verossimilhança informa a verdadeira brasilidade fora de projetos identitários. De um lado, um grupo visivelmente ligado ao nacional como mimesis, representação do histórico: O juiz de paz na roça (1842), de Martins Pena; A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo; Memórias de um sargento de milícias (1853), de Manuel Antônio de Almeida; Inocência (1872), de Visconde de Taunay, nos quais se vê a dinâmica social do povo brasileiro. De outro lado, o segundo grupo extremamente idealista cria projetos nacionalistas e começa a franquear no nível das ideias o culto ao índio (indianismo) para exaltar o nativo e a pátria: ufanismo. (Exceção aos parnasianos, que conformaram idealismo e realismo na transcendência e correspondência com o real: projetar o ideal no real e ver o real como ideal, cf. Brasil: Eco-nação parnasiana). É claro que se trata de uma ficção porque o nativo já não era mais Peri: o retrato do brasileiro em 1857 não era índio, e sim miscigenado -- Moacyr, filho do sofrimento -- cada vez mais também com a migração afro-escravocrata pelo tráfico negreiro. Estava claro que a heroicização do índio ou a libertação do escravo tornava uma minoria supervalorizada na ficção literária, porém altamente desprezada na realidade social. No projeto nacionalista de Alencar, demonstrado em O guarani (1857) -- romance que superaria as falhas do precedente Gonçalves de Magalhães, anotadas nas Cartas sobre a confederação do tamoios --, o índio brasileiro seria a encarnação do "bom selvagem", valente guerreiro justo e de bom coração sensível ao bem, cujo caráter é voltado às virtudes. A pergunta inevitável é: não há negros na mimesis Brasil alencariana (trilogia indianista)? Mais ficção do que a problematização do herói índio (Peri) na sociedade coetânea dos oitocentos foi a criação de Ubirajara (1874), imaginação a respeito da dinâmica sócio-histórica da América pré-colombiana, do Brasil pré-colombiano. Antes disso, até mesmo Iracema (1865) trazia a conjectura da realidade sócio-histórica do momento da introdução dos portugueses (1500 em diante). Nesse lado do nacionalismo, também havia Araújo Porto-Alegre; anos depois Gonçalves Dias, José de Alencar. Há que ressaltar: não era verossímil o Brasil da trilogia indianista, sobretudo os dedicados a passados longínquos (fundação, Iracema) ou pré-colombianos (antecedentes, Ubirajara). À parte o veio subterrâneo de Álvares de Azevedo com sua melancolia no mal-do-século (sentimentalismo lírico).
Rigorosamente sob critério cronológico de publicação, o MOSAICO QUE É A LITERATURA BRASILEIRA OITOCENTISTA.
Sob o aspecto estilístico ou hermenêutico, consultar Modernidade brasileira - Poesia Oitocentista. Edições Uesb, 2013 (no prelo).
Durante todo o século XIX, verificamos que duas correntes se digladiaram: nacional e nacionalista, isto é, realista e idealista. O tema nacional, tratado o nacional como realista, faz o diálogo com a realidade social; pelo que a verossimilhança informa a verdadeira brasilidade fora de projetos identitários. De um lado, um grupo visivelmente ligado ao nacional como mimesis, representação do histórico: O juiz de paz na roça (1842), de Martins Pena; A Moreninha (1844), de Joaquim Manuel de Macedo; Memórias de um sargento de milícias (1853), de Manuel Antônio de Almeida; Inocência (1872), de Visconde de Taunay, nos quais se vê a dinâmica social do povo brasileiro. De outro lado, o segundo grupo extremamente idealista cria projetos nacionalistas e começa a franquear no nível das ideias o culto ao índio (indianismo) para exaltar o nativo e a pátria: ufanismo. (Exceção aos parnasianos, que conformaram idealismo e realismo na transcendência e correspondência com o real: projetar o ideal no real e ver o real como ideal, cf. Brasil: Eco-nação parnasiana). É claro que se trata de uma ficção porque o nativo já não era mais Peri: o retrato do brasileiro em 1857 não era índio, e sim miscigenado -- Moacyr, filho do sofrimento -- cada vez mais também com a migração afro-escravocrata pelo tráfico negreiro. Estava claro que a heroicização do índio ou a libertação do escravo tornava uma minoria supervalorizada na ficção literária, porém altamente desprezada na realidade social. No projeto nacionalista de Alencar, demonstrado em O guarani (1857) -- romance que superaria as falhas do precedente Gonçalves de Magalhães, anotadas nas Cartas sobre a confederação do tamoios --, o índio brasileiro seria a encarnação do "bom selvagem", valente guerreiro justo e de bom coração sensível ao bem, cujo caráter é voltado às virtudes. A pergunta inevitável é: não há negros na mimesis Brasil alencariana (trilogia indianista)? Mais ficção do que a problematização do herói índio (Peri) na sociedade coetânea dos oitocentos foi a criação de Ubirajara (1874), imaginação a respeito da dinâmica sócio-histórica da América pré-colombiana, do Brasil pré-colombiano. Antes disso, até mesmo Iracema (1865) trazia a conjectura da realidade sócio-histórica do momento da introdução dos portugueses (1500 em diante). Nesse lado do nacionalismo, também havia Araújo Porto-Alegre; anos depois Gonçalves Dias, José de Alencar. Há que ressaltar: não era verossímil o Brasil da trilogia indianista, sobretudo os dedicados a passados longínquos (fundação, Iracema) ou pré-colombianos (antecedentes, Ubirajara). À parte o veio subterrâneo de Álvares de Azevedo com sua melancolia no mal-do-século (sentimentalismo lírico).
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